NOTÍCIA!!!
Invasões estão sendo trocadas por ações contra grandes empresas.
Para o movimento, “monoculturas” expulsam os pequenos trabalhadores do campo.
As invasões de fazendas e prédios públicos promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no chamado “abril vermelho” são tema de uma reportagem da revista ´The Economist´.
Segundo a revista, as invasões de grandes fazendas estão sendo trocadas cada vez mais por ações contra grandes empresas do agronegócio. A reportagem relembra as ações de invasão de prédios públicos e de empresas nos últimos dois anos, além de fazer um retrospecto sobre a história do MST.
A revista diz que o movimento contribuiu para acelerar o processo de reforma agrária no país, com cerca de 900 mil famílias assentadas desde 1995. Outro fator que ajudou na modernização do campo é a transformação da terra em um negócio, ao invés de um fator de poder político.
A Economist cita ainda o fato de que há vários simpatizantes do MST e de suas teses dentro do governo, mas que, ao mesmo tempo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se mostrado um grande entusiasta do agronegócio, especialmente em relação ao álcool.
Um dirigente do MST diz que o agronegócio é “novo nome” para a aliança entre os grandes latifundiários e o “capital financeiro”. Para o movimento, as “monoculturas” como eucalipto, cana de açúcar e soja destroem o meio ambiente, reduzem a produção de comida e expulsam os pequenos trabalhadores do campo para as cidades.
Para um especialista ouvido pela revista, o MST estaria mudando o foco da sua são porque a questão da reforma agrária está perdendo a importância.
A revista conclui que, enquanto o movimento trava sua guerra contra novas empresas, a questão da distribuição de terras fica esquecida em segundo plano.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=17457
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