" No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebi que estava lutando pela humanidade." - Chico Mendes


Filosofia e o Agronegócio

Temos o dever moral de preservar a natureza para as gerações presentes e futuras? Justifique e exemplifique a sua resposta, tendo em vista o tema epecífico abordado.


A partir do momento que uma situação começa a afetar a sociedade a filosofia ver como seu papel problematizar, discutir e resolver tal questão. Por esta razão “preservar a natureza” hoje se encaixa nessa situação

Apesar de estarmos em pleno século XXI o antropocentrismo ainda se mostra presente nas formas de conduta humanas. Esse fato se mostra explicito quando priorizamos a exploração de recursos naturais, caça e pesca excessiva, poluição, à manutenção desses recurso necessários a vida. 

Preservar os espaços naturais, proteger a biodiversidade e manter o meio limpo e utilizável para as pessoas, é importante assim como sensibilizar as pessoas sobre o mesmo. Apesar disso estar ao alcance de todos preferimos ‘ficar de olhos vendados’ diante desta situação, pelo simples fato de sermos beneficiados momentaneamente por  tais recursos. Assim, o fato da natureza estar sendo sugada pouco importa quando equiparado ao peso do nosso bolso.

 Creio sim que a resposta ao problema proposto é sim, ou seja, acho que preservar a Natureza é uma obrigação moral. Partindo do pressuposto que “a Natureza é uma entidade não individual, todas as entidades têm relevância moral, logo a Natureza deve ser respeitada e preservada por todas as outras entidades”,teoria  Egocêntrica, pode-se dizer que todas as entidades individuais ou não individuais têm o seu mérito inerente e a Natureza é uma destas entidades. Outro argumento plausível é o seguinte: “A Natureza dá-nos todos os bens necessários à sobrevivência. Nós queremos viver, portanto, temos que preservar e respeitar a Natureza.” Portanto para sobrevivermos, precisamos da Natureza e do que ela nos dá, logo devemos preservá-la e respeitá-la.
Presentemente os climatologistas tentam alertar os chefes de Estado sobre uma catástrofe ambiental iminente, mas nem sempre são ouvidos. Temos opiniões por exemplo de que assinar o protocolo de Kyoto (que regula as emissões de dióxido de carbono no planeta) seria amarrar a economia de um país e esses preferem as verdinhas das notas de dólar ao verde das florestas.

O aquecimento global vem provocando o resfriamento global, por mais irônico que isso possa parecer. Fatos que foram previstos, estão vindo a acontecer de forma gradativa. O resultado pode ser uma nova era glacial no planeta,o que ninguém acredita é hoje uma possibilidade por dependerem apenas do comportamento humano

Por que razão nós, seres aprimorados de inteligência, agimos  com a nossa mãe natureza como seres atrasados e que pouco a respeitamos e muito a destruímos, achar que ela nunca reagiria? E se fôssemos nós as gerações futuras? Já pensaram que as gerações futuras dependem da nossa descendência? É mesmo essa a imagem que lhes queremos transmitir? Será mesmo esta a marca que queremos gravar na vida do nosso Planeta?Cabe a cada um responder.

Esta idéia de que o mundo pode acabar pela alteração desenfreada do meio ambiente é verídica e cabe ressaltar que a probabilidade de termos uma segunda chance assim como no filme  “Um dia depois de amanhã” é pouco provável. Entretanto se cada ser humano se comprometer a fazer a sua parte sem pensar só nos lucros de hoje e passar a agir de forma devida, garantiremos a existência de um mundo para as gerações futuras e assim evitaremos a troca da nossa vida pelo dinheiro.

Por: Amanda Luíza, Amanda Teixera e Rômulo Dutra