Meio que “fuçando” na internet me parei numa notícia da CNA que dizia que o agronegócio respondeu por 90,2% das exportações de MS. Muito não?Ainda mais pra um setor não muito creditado.
O estado se destaca com a soja tanto em grão como em farelo e óleo. A carne bovina e de frango também. Da mesma forma o grão de milho o açúcar e o couro. Os dados são lançados pela FAMASUL. E seu presidente, Eduardo Riedel, destacou que o Agroalimento serve de referência não só para a imprensa, mas também para os órgãos públicos e outras entidades que atuam no segmento do agronegócio. “A anuário traz uma compilação de dados que mostra o impacto do setor na economia sul-mato-grossense”, enfatizou.
Coloquei este pedaço da fala do Riedel na integra porque cabe aqui fazer um paralelo já que ele usou a palavra impacto. O resultado na balança comercial confirma que, somente no período de 1998 e 2009, o setor ampliou suas exportações em 1.133%. E quanto isto custou pra própria terra? É relevante? Mas claro, para tentar resolver criam-se projetos de recuperação de matas ciliares, que contam com apoio de produtores locais, e que não têm muita ou voz alguma. Fato que coloca em xeque a suposta maravilha do agronegócio no Mato Grosso do Sul. È notório o quão contraditório o mesmo é assim como deixa em mito a suposta capacidade do agronegócio em relação à produtividade e geração de ocupações no campo.
Mesmo assim, são os cifrões que valem, o resto a gente derruba e passa por cima.
Até breve.
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