Com a evolução do agronegócio, as fazendas tornam-se mais especializadas e houve a intensificação do uso de agroquímicos, fertilizantes e água, uso muitas vezes sem os devidos cuidados com os solos, as águas superficiais ou subterrâneas.
Essa contaminação das águas subterrâneas ou rios podem prejudicar a fauna silvestre e ameaçam a sua qualidade para o consumo humano. Até mesmo o uso descontrolado fertilizantes produz muita solubilização de nutrientes na água. Um fenômeno preocupante é a eutrofização: junção de resíduos orgânicos de estercos animais, efluentes de silagem e fertilizantes resultam no crescimento de algas nas superfícies das águas, provocando a diminuição da oxigenação das águas e a morte dos peixes.
A eutrofização pode ocorrer por fatores naturais, como excrementos de pássaros e outros animais, mas nestes casos, as quantidades são menores e os equilíbrios do ecossistema pode se recuperar sozinho, sem o auxílio do homem.
Outra dimensão da degradação ambiental são as devastações da cobertura florestal e o manejo errado, que leva à degradação da estrutura física dos solos e, em consequência, facilitam os processos da erosão, que também ocorrem por manejo inadequado das criações ou plantios. Essa depredação do patrimônio genético traz consequências para as atividades econômicas. Além dos impactos relacionados com a redução da biodiversidade, compromete-se a identificação de espécies, para fins comestíveis, medicinais ou industriais. E se amplia as implicações com o aquecimento global.
A cada dia que passa, os produtores estão mais conscientes das barreiras ambientais de responsabilidade social que vão ter que enfrentar intensamente para colocação de seus produtos no mercado internacional.
Como já dizia Kansas: "Nada dura para sempre, só o céu e a terra. Isso vai embora e Nosso dinheiro não vai comprar outro minuto". O único erro da aplicação dessa frase atualmente é que hoje sabemos que nem o céu, muito menos a terra, vão durar pra sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário