" No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebi que estava lutando pela humanidade." - Chico Mendes


quinta-feira, 31 de março de 2011

COMMODITIES G-20 avalia medidas contra oscilação de preços


28/03/2011
O G-20, que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo, começou a examinar propostas concretas para estimular o aumento da produção agrícola em países em desenvolvimento em uma tentativa de evitar novas crises de oferta e de preços. Negociações - Nas negociações entre vice-ministros da Agricultura, que aconteceram na semana passada na capital francesa, a realidade mostrou-se mais difícil do que acreditava o ministro da Agricultura da França, Bruno Le Maire, que sustentava que o G-20 estava próximo de um acordo para limitar a volatilidade nos mercados de matérias-primas agrícolas no sentido de evitar que uma explosão de preços de alimentos provocasse tensões geopolíticas. Produção e expansão do comércio - Vários países, entre os quais o Brasil, defendem que para limitar a volatilidade é preciso produzir mais e expandir o comércio. Um exemplo é o arroz, um dos alimentos básicos mais consumidos e pouco comercializados no mercado internacional. Diante da relação entre comércio e consumo, mesmo pequenas intervenções de governos podem gerar grandes oscilações nos preços internacionais.
Conclusão definitiva - Em relação à polêmica envolvendo a concorrência entre biocombustíveis e alimentos por matéria-primas agrícolas, organizações internacionais disseram no G-20 que ainda não têm elementos para uma conclusão definitiva. O Banco Mundial vê impacto pequeno sobre os preços, mas a analise será aprofundada. Fonte: portaldoagronegocio.com.br

Brasil é 2° no ranking mundial de países que cultivam transgênicos


Os organismos transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
A produção de transgênicos no Brasil cresce a passos largos. Só no ano passado, foram mais de 25 milhões de hectares de produção. Com todo o esse crescimento, o Brasil já ocupa o segundo lugar no ranking mundial dos países que cultivam transgênicos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Fonte: www.globo.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

Papel do Brasil nas exportações mundiais.

     O Brasil ultrapassou o Canadá e se tornou o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo apenas a União Européia e os Estados Unidos estão na frente do Brasil. Houve uma série de fatores que garantiram este avanço entre eles os recursos naturais como o solo a água e a luz, a diversidades de produtos, e o aumento da demanda!

Principais produtos agrícolas exportados por Minas Gerais!

     Durante o primeiro trimestre de 2011 o café foi o principal responsável pelo saldo favorável das exportações mineiras, uma razão para isto ocorrer é a valorização do café brasileiro no exterior.Outro grupo importante para as exportações foi o das carnes, principalmente a venda das carnes de aves, que se destacam com um aumento de 70,1 % em relação ao mesmo período do ano anterior.Ainda há outros produtos que tiveram crescimento positivo neste ano como por exemplo o couro, óleo de soja e soja em grão.

terça-feira, 29 de março de 2011

Agroenergia

Cientistas brasileiros produzem biodiesel a partir da borra de Café.
Pesquisa feita pela USP (Universidade de São Paulo) demonstrou que é possível produzir biodiesel a partir do óleo essencial extraído da borra de café.
A elaboração desse combustível foi comprovada em escala laboratorial. Realizada pela professora de química Denise Moreira dos Santos, a pesquisa foi feita Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia da USP.
Segundo o estudo, a produção desse biodiesel é recomendável para pequenas comunidades, com o objetivo de abastecer tratores e máquinas agrícolas. As informações são da Agência USP. - No Brasil, há um grande consumo de café, calculado em duas a três xícaras diárias por habitante. Por isso, a produção de resíduo é intensa em bares, restaurantes, casas comerciais e residências.
 O óleo essencial, responsável pelo aroma do café, já é utilizado em química fina, mas sua extração diretamente de grãos de alta qualidade é muito cara. A partir de um quilo de borra de café é possível extrair até 100 ml de óleo, o que geraria cerca de 12 ml de biodiesel. - No Brasil são consumidas aproximadamente 18 milhões de sacas de 60 kg de café, num total de 1,08 milhões de toneladas, o que irá gerar uma quantidade considerável de resíduos.
Produção do combustível
O processo de obtenção do biodiesel é o mesmo adotado com outras matérias-primas. - O óleo essencial é extraído da borra de café por meio da utilização de etanol como solvente. Após a extração, o óleo é posto em contato com um catalisador alcalino, que realiza uma reação de transesterificação com a qual se obtém o biodiesel. As características dos ácidos graxos do óleo essencial do café são semelhantes aos da soja, embora estejam presentes em menor quantidade. - Todo o experimento para obtenção de biodiesel foi realizado em escala laboratorial.
O objetivo da pesquisa é mostrar aos alunos que é possível aproveitar um resíduo que é descartado no ambiente para a produção de energia. Segundo Denise, que é professora do curso técnico de Química do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETPS), em São Paulo, a implantação do processo de produção do biocombustível em escala industrial dependeria de um trabalho de conscientização da população para não jogar fora a borra de café, que seria recolhida para extração do óleo. - Sua utilização é indicada para pequenas comunidades agrícolas, que produziriam seu próprio biodiesel para movimentar máquinas.
Denise lembra que, em algumas fazendas de café, a borra é armazenada no refrigerador para ser usada como fertilizante. - Entretanto, seu uso frequente pode fazer com que os óleos essenciais contaminem o solo. O aproveitamento desse resíduo para gerar energia pode não ser uma solução mundial, mas está ao alcance de pequenas localidades.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Críticas [Charges]



FONTE: http://tvecologica.wordpress.com/2011/02/



     Essas charges possuem um elo em comum, todas criticam o ser humano com o modo que ele trata o meio ambiente, muitos pensam em si e no seu bem e esquece que a sociedade que deve ser beneficiada.
   Devemos parar e refletir se isso está certo e se há algo que possamos fazer para melhorar, pois a mudança começa de nós mesmos.
   O meio ambiente é algo essencial em nossas vidas, então preserve-o!

domingo, 27 de março de 2011

Eis a polêmica ...

Um assunto que na atualidade tem provocado muita polêmica, é o alimento trânsgenico. Pois eles são produzidos em laboratório a partir da introdução de genes de outras espécies, com a finalidade de atribuir a eles características que não poderiam ser incorporadas de forma natural, ou por seleção artificial.
O que gera tanta polêmica é que não se sabe ao certo quais são as reações que esses alimentos geneticamente modificados, podem causar no organismo de um ser humano. Certos estudos mostram que o excesso desses alimentos pode reduzir o sistema imunológico do ser humano.
Mas cá entre nós, tudo hoje em dia causa uma queda no sistema imunológico, então, na minha opinião, devemos deixar sim o alimento transgênico circular sem nenhuma polêmica, porém eles devem SIM ser identificados nas embalagens!




Um grande abraço e até o próximo texto.

MST abre guerra contra o agronegócio

NOTÍCIA!!!
Invasões estão sendo trocadas por ações contra grandes empresas.
Para o movimento, “monoculturas” expulsam os pequenos trabalhadores do campo.
As invasões de fazendas e prédios públicos promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no chamado “abril vermelho” são tema de uma reportagem da revista ´The Economist´.
Segundo a revista, as invasões de grandes fazendas estão sendo trocadas cada vez mais por ações contra grandes empresas do agronegócio. A reportagem relembra as ações de invasão de prédios públicos e de empresas nos últimos dois anos, além de fazer um retrospecto sobre a história do MST.
A revista diz que o movimento contribuiu para acelerar o processo de reforma agrária no país, com cerca de 900 mil famílias assentadas desde 1995. Outro fator que ajudou na modernização do campo é a transformação da terra em um negócio, ao invés de um fator de poder político.
A Economist cita ainda o fato de que há vários simpatizantes do MST e de suas teses dentro do governo, mas que, ao mesmo tempo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se mostrado um grande entusiasta do agronegócio, especialmente em relação ao álcool.
Um dirigente do MST diz que o agronegócio é “novo nome” para a aliança entre os grandes latifundiários e o “capital financeiro”. Para o movimento, as “monoculturas” como eucalipto, cana de açúcar e soja destroem o meio ambiente, reduzem a produção de comida e expulsam os pequenos trabalhadores do campo para as cidades.
Para um especialista ouvido pela revista, o MST estaria mudando o foco da sua são porque a questão da reforma agrária está perdendo a importância.
A revista conclui que, enquanto o movimento trava sua guerra contra novas empresas, a questão da distribuição de terras fica esquecida em segundo plano.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=17457

Transgenicos X Organicos

A gente não quer só comida

A ciência descobre, a tecnologia executa, o homem obedece." As palavras escritas no portal da Feira Mundial de Chicago, em 1933, sintetizam a postura submissa que ainda caracteriza a relação de importantes setores da opinião pública contemporânea com as inovações tecnológicas.

No vazio das antigas certezas religiosas, a ciência tornou-se para muitos a única fonte confiável de verdade. É irônico observar, porém, que o próprio movimento da modernidade global age no sentido de dissolver a aura de devoção construída em torno do complexo: ciência & tecnologia.

O número cada vez maior de pessoas escolarizadas, a velocidade e a intensidade dos meios de comunicação, o estabelecimento de múltiplos espaços para o confronto de opiniões vêm contribuindo para gerar sociedades que discutem cada vez mais seu presente e futuro.

O que está sendo discutido, na verdade, não são os limites da ciência, mas sim o alcance da democracia na alta modernidade. Nesse sentido, a surpreendentemente forte reação de diversos atores sociais aos alimentos transgênicos, especialmente dos consumidores europeus, representa um caso paradigmático.

A pressão democrática para que a produção de organismos geneticamente modificados seja debatida de forma intensa e transparente, com uma moratória no seu uso, contribui para dar visibilidade aos condicionantes econômicos que controlam grande parte da atual pesquisa técnico-científica.

E serve também para expor o uso da ideologia da pureza do progresso científico como instrumento para justificar decisões empresariais fundadas em objetivos bem menos etéreos, tais como o aumento dos lucros e o controle dos mercados.

Princípio de precaução

*Não se trata de coibir a pesquisa acadêmica. O esforço de politização das novas tecnologias, com exceção de algumas poucas vozes especialmente radicais, não passa pela defesa de uma censura da investigação teórica ou experimental.

O problema está na difusão social precoce, por motivos calcados essencialmente na busca por poder econômico, de técnicas perigosas que ainda estão sob intenso debate científico. Ou seja, uma clara violação empresarial do chamado "princípio da precaução", que estabelece, diante da incerteza, que não se devem adotar atividades ou técnicas cujas conseqüências, se negativas, podem ser irreversíveis ou além da nossa capacidade de controle.

Os organismos geneticamente modificados, na medida em que são seres vivos, podem mesclar-se com outros organismos e penetrar nas cadeias ecológicas planetárias, reproduzindo-se de forma descontrolada. É tolice, pois, associar os transgênicos à modernidade e os orgânicos ao arcaísmo.

No setor da produção orgânica, por exemplo, que está crescendo como uma alternativa ao modelo transgênico, existe hoje um grande investimento científico. Não se trata de aceitar passivamente os movimentos da natureza, mas sim de buscar ativamente, por meio de um conhecimento ecológico fino e sofisticado, formas de potencializar a produtividade e a capacidade de sustentação das lavouras.

Mas seria ingênuo supor que a polarização entre transgênicos e orgânicos esteja fundada em uma disputa apenas técnico-científica. Trata-se, mais do que tudo, de uma questão de poder. A agroecologia, por suas características concretas, não facilita a concentração de poder assim como não favorece o estabelecimento de monopólios, atentes e pacotes tecnológicos.

A gestão ecológica da agricultura requer desenhos locais, que dialoguem com as condições específicas de cada domínio do território. Seus insumos, além disso, são renováveis e recicláveis.

No núcleo da pressão pelos transgênicos se encontra a fome de poder de um número restrito de enormes conglomerados empresariais, que, no limite, buscam usar as novas tecnologias para dominar a oferta de sementes e reduzir a autonomia dos agricultores e, por extensão, das sociedades.

*JOSÉ AUGUSTO PÁDUA é professor do departamento de história da Universidade Federal do RJ e autor de "Um Sopro de Destruição".

FONTE: FOLHA DE SAO PAULO

Um breve comentário "Eu Leila, achei essencial colocar esse artigo da Folha no nosso Blog por concordar assíduamente com a opnião do Professor José A. Pádua. É realmente assustador imaginar um futuro em que algo tão vital como as sementes, estejam nas mãos de pouquíssimas corporações. Como ele mesmo diz, o consumidor, ao optar pelo que comer e por qual modelo favorecer, pode estar fazendo política no mais alto grau. Isso remete na maioria da população que sem consciência e sentimento de seu poder de escolha, acaba seguindo a mídia e a massa manipulada por tais grandes empresas com seus recursos de marketing."

Os trangênicos






Os transgênicos resultam de experimentos da engenharia genética nos quais o material genético é movido de um organismo a outro, visando a obtenção de características específicas.Os alimentos transgênicos são produzidos através da engenharia genética. Obtem-se assim, dentre as muitas possibilidades, feijão com proteína da castanha-do-pará, trigo com genes de peixe, tomates que não aprodecem, milho com genes de bactérias que matam insetos e soja resistente a herbicidas.

O objetivo, segundo a corrente de cientistas que defende a sua comercialização, é equacionar problemas na agricultura criando espécies mais resistentes, aumentando a produtividade e minimizando, por consequência, a incidência da fome em países do Terceiro Mundo. Porém há certos ambientalistas e cientistas que acusam esses cientistas de não terem providenciado um estudo detalhado dos efeitos desses produtos geneticamente modificados na saúde dos seres vivos e no meio ambiente, e de não alertarem os consumidores sobre os cuidados a serem tomados.

No Brasil, os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.Por isso há ONG's que defendem investimentos em pesquisas desses produtos para que assim, se não forem prejudiciais nem para o humano e nem para o ambiente, sejam comercializados, e defendem também que os trangênicos sejam rotulados como tal para que o consumidor possa escolher se quer correr o risco de consumi-los sem saber de seus efeitos.

Hoje os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos. São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Derrubando os "monstros" dos Trangênicos

Meus queridos e fiéis leitores, boa tarde.

Olha, estou postando aqui uma entrevista que eu realizei com Fernando Hercos Valicente, funcionário da EMBRAPA Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG).


“Obrigada Valicente! Não só pela entrevista, mas também por disponibilizar seu tempo.“


Nesta entrevista o Fernando Valicente esclarece questões como segurança dos transgênicos, se seu cultivo e consumo propiciam riscos tanto ambientais como a saúde humana, quem lucra com o cultivo deles, entre outras.

Assista e confira.






Quer saber tudo sobre trangênicos ?




Até a próxima semana.

A sustentabilidade e o agronegócio.

     Uma grande pergunta que nos rodeia atualmente é a questão de que a sustentabilidade no agronegócio é uma questao econômica ou uma questão ambiental ?
     Há por parte das empresas, uma grande preocupação a respeito das opiniões dos consumidores em relação a responsabilidade ambiental que a empresa possui, impulsionado-as a investirem em sustentabilidade, isso nao se generaliza mas na grande maioria das empresas isso ocorre.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Exportações do agronegócio de Minas Gerais batem recorde no primeiro trimestre do ano

As exportações no primeiro trimestre em minas gerais bateram recordes histórico quando comparado ao trimestre dos anos anteriores. O valor movimentado, foi de US$ 1,97 bilhão,o crescimento foi de 33,5% em relação ao recorde anterior, obtido em 2010. Minas Gerais é um dos maiores exportadores agricolas do Brasil.

domingo, 20 de março de 2011

Ensino dos "sem-terrinhas"

De acordo com a constituição a educação é para todos. 
Será mesmo que TODOS tem acesso a educação? Creio que não.
Em uma reunião um pequeno MST virou para o ministro da educação e falou : "senhor ministro, quero estudar no meu assentamento, porque a cidade é longe e lá não ensinam coisas do campo".

Isso nos leva a crer que a edução não é de fácil acesso para essa criança. Se uma criança chega a fazer esse pedido é porque a necessidade está enorme.

Essa situação tem que mudar e é já! Todas nossas crianças tem que estudar, pois elas são o futuro de nosso país. 

sábado, 19 de março de 2011

Sul de Minas é a região que mais plantou milho no Estado


Foram 252 mil hectares. Logo em seguida, aparece a região do Alto Paranaíba com 212 mil hectares. Os números estão no último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em parceria com órgãos da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Conab e Federação da Agricultura, Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

Os plantios com milho no Sul do Estado correspondem a 19,7% da área plantada com o grão em Minas Gerais. Apesar disso, a região fica em segundo lugar na produção estadual, com 1,348 milhão de toneladas, logo atrás do Alto Paranaíba com 1,380 milhão de toneladas.

As condições de mercado desfavoráveis desestimularam o plantio nas principais regiões produtoras de Minas – Sul, Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro – que optaram em aumentar a área com culturas como a soja e a cana-de-açúcar. Mas a queda da área plantada no Sul de Minas (5,3%) foi menor que nas outras duas regiões. Já as regiões Central, Noroeste, Zona da Mata e Centro-Oeste registraram aumento da área plantada com milho e terão maior produção nesta safra em relação ao ano passado.

O milho é o principal grão cultivado em Minas Gerais. A safra deste ano deve ser de 6,4 milhões de toneladas, colhidas em 1,3 milhão de hectares. Os municípios que lideram a produção estadual são: Uberaba (Triângulo), Unaí (Noroeste), Perdizes (Alto Parnaíba), Buritis (Noroeste) e Sacramento (Alto Paranaíba).



FONTE: www.portaldoagronegocio.com.br



sexta-feira, 18 de março de 2011

Desenvolvimento da Sustentabilidade e a Agricultura Moderna - Autor: Carlos Abreu• 2 de outubro de 2008

"Observando os impactos ambientais provocados pela necessidade cada vez maior de áreas agricultáveis em nosso país e ao redor do mundo, percebemos que continuando tudo como está hoje, muito certamente os recursos destinados a manter a agricultura em níveis elevados de produção não serão mais suficientes para conter a devastação causada pelas mudanças climáticas e por catástrofes ambientais provocadas pelo desequilíbrio ecológico nas áreas agrícolas. Tornando-se tão necessário a divulgação dos conceitos de sustentabilidade na agricultura moderna.
Por isso mesmo, é importante criar mecanismos que permitam o desenvolvimento da cultura de sustentabilidade na agricultura moderna e das boas práticas agrícolas. As necessidades cada vez maiores e mais urgentes por grandes quantidades de grãos e de outros alimentos, provocaram o aparecimento de pesticidas e adubos químicos muito poderosos e que provocaram uma acentuada degradação do solo e dos recursos hídricos nesses locais. Paralelamente a isso, o desmatamento de áreas cada vez maiores vem provocando a eliminação de espécies animais, notadamente de insetos, o que provoca ataques devastadores de pragas que eram controladas por esses seres.
Hoje, as fazendas são como indústrias e exploram a terra com uma dramática eficiência. Além disso, as grandes massas humanas subempregadas, desempregadas ou vivendo em condições sub humanas; podem representar uma verdadeira ameaça a implantação de uma cultura de sustentabilidade no campo. Esse estado de coisas; ameaça diretamente a biodiversidade e eleva os índices de violência e de corrupção nessas áreas.
O desenvolvimento da agricultura moderna juntamente com a sustentabilidade em torno das áreas agrícolas pode ser a chave para que consolidemos a condição de “celeiro do mundo” e sejamos capazes de garantir uma melhor condição de vida para as populações que vivem do campo e em suas redondezas. Reduzir a aplicação de inseticidas, evitar a contaminação de sistemas hídricos e o uso freqüente de adubos artificiais, pode promover uma recuperação das terras degradadas e já está provado que o rendimento por área plantada pode ser o mesmo ou ficar bem próximo do que já é conseguido hoje através das práticas “normais” de cultivo.
Adotando práticas preocupadas com a sustentabilidade, os agricultores poderão manter uma biodiversidade protetora nas áreas agricultáveis e impedir o ataque constante de pragas. O que, por sua vez, reduzirá o uso de inseticidas poderosos. Desta maneira a aplicação de conhecimento e o desenvolvimento da sustentabilidade na agricultura pode promover uma maior conservação dos recursos naturais e da produtividade das áreas exploradas; reduzindo drasticamente o impacto da produção em larga escala no ambiente e otimizando a produção (e os lucros) com um mínimo de influência de elementos artificiais. Em paralelo, essas técnicas podem ser difundidas nas comunidades da área e gerar novas oportunidades de melhoria das condições de vida e fomentando o desenvolvimento das cidades existentes ao redor das áreas produtivas.
O paradigma a ser estabelecido para o desenvolvimento da sustentabilidade na agricultura deve ser a não diferenciação da evolução tecnológica e produtiva do desenvolvimento humano. Além disso, o Estado deve ter um papel decisivo na implementação desses paradigmas e desses conceitos. Fomentando o aprendizado das novas técnicas e dando apoio fiscal e financeiro para os projetos que desejarem trilhar esses caminhos."

Empresas estrangeiras burlam legislação para comprar terras

O governo decidiu bloquear negócios de compra e fusão, por estrangeiros, de empresas brasileiras que detenham imóveis rurais no País. Esse tipo de negócio estaria ocorrendo, segundo avaliação do Planalto, como uma forma de burlar restrições impostas no ano passado à compra e ao arrendamento de terras por investidores estrangeiros.
O bloqueio de novos negócios foi determinado em aviso encaminhado ontem pela Advocacia-Geral da União ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Este repassará a ordem às juntas comerciais: operações de mudança do controle acionário de empresas proprietárias de áreas rurais envolvendo estrangeiros não poderão ser formalizadas. A partir do aviso, operações eventualmente fechadas podem ser suspensas na Justiça.
As juntas comerciais também vão auxiliar os cartórios a identificar a participação de capital estrangeiros nas empresas que comprem terras.
O ato do ministro Luiz Inácio Adams é mais uma tentativa de controlar o avanço de estrangeiros sobre terras no Brasil. Em agosto do ano passado, parecer da AGU enquadrou empresas brasileiras cujo controle acionário e controle de gestão estejam em mãos de estrangeiros nas mesmas restrições impostas a empresas e pessoas físicas estrangeiras.
Área por cidade
Desde a década de 70, a lei impede a compra ou o arrendamento de mais que 50 módulos por estrangeiros. O limite, por município, equivale a 25% de seu território sob controle de cidadãos ou empresas de outras nacionalidades. Uma mesma nacionalidade estrangeira não pode deter mais do que 10% da área de um determinado município. Essas restrições haviam sido suspensas para empresas brasileiras, mesmo com controle estrangeiro, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
As restrições foram restabelecidas há sete meses e atribuídas a um cenário internacional que estimulava o avanço de estrangeiros sobre terras no Brasil. "A crise de alimentos no mundo e a possibilidade de adoção, em larga escala, do biocombustível como importante fonte alternativa de energia, apta a diversificar, com grande vantagem, a matriz energética nacional, são os principais vetores dessa nova abordagem da questão da propriedade da terra no Brasil", argumentou a AGU.
A esses argumentos juntaram-se a elevação do preço das commodities e a especulação com o preço das terras, até a necessidade de conter o desmatamento na Amazônia.
O parecer também chamava a atenção para a falta de controle sobre a compra de terras por estrangeiros. O número mais recente, fechado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na semana passada, aponta em mãos de estrangeiros uma parcela de terra equivalente a 20% do Estado de São Paulo: 4,5 milhões de hectares ou 45 mil quilômetros quadrados - números que, segundo as autoridades, não traduzem a realidade.
Os estudos da AGU também levaram em conta relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre o avanço de estrangeiros, também, sobre áreas de terras no litoral brasileiro.
Limite legal
Lei 5.709/1971 prevê limites para compra de terras por estrangeiros.
Módulo: 50 módulos fiscais (o tamanho de um módulo varia de acordo com o município)
Máximo: A soma de imóveis rurais por estrangeiros não pode ultrapassar a quarta parte da superfície de
um município.
Limite por país: Uma mesma nacionalidade está limitada a 10% da área de um município.

Grilagem


Grilagem significa tomar posse de terreno alheio, falsificando a documentação. E é aí que entrava o grilo. Este bicho solta uma saliva marron-amarelada, que passa pro papel deixando ele com aspecto de velho, dando credibilidade ao documento falso.



A grilagem acontece até hoje devido às deficiências encontradas no sistema de controle de terras no Brasil. Apesar das diversas propostas, o governo ainda não implementou um registro único de terras ou ao menos um cadastro específico para as grandes propriedades. Também não há articulação e cruzamento de dados entre os órgãos fundiários nos três níveis de governo fica tudo nas mãos dos Cartórios de Registro Imobiliário.



Essa falsificação de documentos de terra é usada frequentemente por madeireiros, criadores de gado e especuladores agrários para se apossar de terras públicas visando sua exploração. Nesse ponto entra a influência do agronegócio, o qual é motivador da manutenção dos latifúndios. Estes latifundiários contam com a cumplicidade de cartórios de registro de bens para se apoderar de áreas públicas e usam de violência para expulsar posseiros, povos indígenas e comunidades tradicionais que têm direito legítimo a terra.



Apesar das ações do governo para barrar a grilagem de terras, a tentativa de ordenamento fundiário ainda não chegou. A legalidade da operação é colocada em xeque pelos próprios anúncios, e vendas são feitas até pela internet.



A análise das ofertas de propriedades corretoras virtuais revela a existência de um bilionário comércio de terras na Amazônia por exemplo. São oferecidos 11 milhões de hectares de floresta nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, movimentando um mercado de quase R$1 bilhão. Há casos espantosos, como uma imensa área de 2,3 milhões de hectares no município de Alenquer, no Pará, anunciada pela www.selocorretora.com.br, pela bagatela de R$ 40 por hectare. Ou exemplo é a oferta de uma área de 900 mil hectares em Canutama, no interior do Amazonas. Vale lembrar que 97% do município de Canutama pertencem à União.



De uma maneira geral, a maioria das ofertas está muito próxima da grilagem de terras. Em muitos casos, o próprio anúncio avisa da não-existência do registro de terra. Segundo a Procuradoria Jurídica as terras pertencem ao estado e não podem ser vendidas a não ser pelo próprio estado.



Antigamente eles usavam a caixa cheia de grilos pra por o documento falsificado, mas essa idéia do grilo já deve estar ultrapassada, agora sabem o que eles usam? Forno microondas pra dar uma pequena amarelada na escritura... Pode?


Etanol


Tava lendo as notícias aqui na internet e achei essa muito interessante. Tem muito haver com o agronegócio e os biocombustivéis. Vou postar aqui só a parte que interessa, e logo após o link da página

Obama chega de olho em potencial energético do Brasil para suprir demanda dos EUA

(...)

Etanol
O interesse dos americanos não é apenas em petróleo, mas também em outros setores, como energia renovável, biocombustível e energia nuclear. O fato de o Brasil ser destaque na produção mundial de biocombustíveis, com o etanol, representa um outro atrativo para os Estados Unidos - também um grande produtor - em um momento em que o país busca diversificar suas fontes de energia e reduzir a dependência de petróleo.
Os dois países já têm um memorando de entendimento em biocombustíveis, assinado em 2007. Esse acordo prevê cooperação em pesquisa e o estímulo ao uso de biocombustíveis em terceiros países. Em visita a São Paulo no mês passado, o secretário-adjunto de Estado dos EUA, José Fernandez, citou a Jamaica como exemplo de país que, estimulado por Brasil e Estados Unidos, aprovou a mistura de 10% de etanol em seu combustível.
Segundo o ministro diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, André Aranha Corrêa do Lago, o principal objetivo dessa cooperação em outras nações é ajudar a transformar o etanol em commodity internacional. Há estudos de viabilidade do uso em países como Senegal e Guiné-Bissau, com o objetivo de estabelecer leis que favoreçam o plantio da cana e o uso do etanol.
No entanto, a análise do setor no Brasil é de que a parceria com os Estados Unidos não avançou muito. Segundo o diretor-executivo da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), Eduardo Leão de Souza, a visita de Obama traz expectativas de avanço, já que o ritmo tem sido "lento" até o momento.
A relação dos dois países no setor é dificultada pelas barreiras à entrada de etanol brasileiro nos Estados Unidos, que além de subsidiarem seu produto, impõem uma tarifa de importação de 16 centavos de dólar por litro. A eliminação da tarifa, que acaba sobretaxando o produto brasileiro, é uma reivindicação antiga do Brasil. A decisão, porém, não cabe a Obama, e sim ao Congresso, que desde as eleições de novembro passado está dividido, com a oposição republicana no comando da Câmara dos Representantes.
Representantes do setor esperam que Dilma peça a Obama que use sua liderança no Congresso para impedir uma nova renovação da tarifa no fim do ano. Mas diante do forte lobby agrícola nos Estados Unidos, e às vésperas das eleições presidenciais de 2012, muitos duvidam
da possibilidade de mudança no curto prazo.
A própria Casa Branca já diminuiu as possíveis expectativas sobre o tema durante a visita. "Nós não esperamos um anúncio sobre as tarifas ao etanol nesta viagem", disse Froman.



Matéria retirada do site: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,obama-chega-de-olho-em-potencial-energetico-do-brasil-para-suprir-demanda-dos-eua,693146,0.htm

Até mais...

quarta-feira, 16 de março de 2011

' MSTistas ' versus o Agro.



O Agronegócio influencia como todos sabem na concentração de renda, situação pela qual o MST luta contra. O mais difícil de entender é que é o MST que fica com uma imagem negativa frente à sociedade. Essa concentração escandalosa de terras no Brasil é o retrato da nossa herança colonial e escravista. O que me espanta é que mesmo sendo provado com estudos que a pequena propriedade emprega e produz muito mais que o latifúndio para o país o governo não realiza tal reforma. É aí que vemos como a questão política, eu chego a dizer ‘ os interesses burgueses ’, prevalecem.



O avanço do agronegócio está tão desenfreado que já ‘ esbarra a barriga ‘ na fronteira da Amazônia. E ninguém se meche! Em uma de minhas leituras adorei a opinião de uma antropóloga chamada Iara Pietricovsky de Oliveira, mestre em Ciência Política, pela UnB, e membro do Inesc brasileiro, a qual dizia: “Se há uma saída sustentável e que impacta menos o Planeta frente às mudanças radicais que estamos enfrentando do ponto de vista ambiental, essa saída é a agricultura familiar. Nesse sentido, o agronegócio é conservador, predatório, não resolvendo o problema da fome, porque virou commoditie, ou seja, produto de aposta em mercado futuro; em suma, é um dos elementos que está gerando a crise dos alimentos no mundo.”


Hoje vem ocorrendo o "sumiço" de propriedades menores de 10 hectares, o que era agricultura familiar, fato que evidencia a continuidade do processo de concentração que vem desde a década de 1980. Nesse contexto de fortalecimento do agronegócio, a soja chegou a um aumento de 88% na produção e 69% na área colhida nos últimos dez anos segundo o IBGE. Isso representa uma expansão de 6,4 milhões de hectares. Esta concentração que o MST combate está ligada também à entrada do capital estrangeiro no país e agora mais que nunca com a expansão dos agrocombustíveis. Contradição? Sim. Por um lado se ajuda o meio ambiente, por outro com a expansão da soja, eucalipto, etc., o destrói.


Percebemos então que a história não muda muito: o que se faz é simplesmente afetar com maior intensidade o grupo menos privilegiado, ou melhor, com uma voz monetária menor.


Até breve.

terça-feira, 15 de março de 2011

Empresas sustentáveis.

Ai galera, eu estava lendo um site onde comentava a respeito do troféu Produz Brasil 2010, e havia o nome de empresas ligadas ao agronegócio que são referências em sustentabilidade. Prêmio divulgado pela revista Produz, de Goiás. As colocações foram as seguintes: Responsabilidade Ambiental 1º lugar: Marfrig Alimentos 2º lugar: Arenales Fauna e Flora Responsabilidade Social 1º lugar: Syngenta Proteção de Cultivo 2º lugar: Marfrig Alimentos

segunda-feira, 14 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

PL prevê compensação para reflorestamento em assentamento rural

O Projeto de Lei 18/11, do deputado Maurício Rands (PT-PE), que está em tramitação na Câmara, prevê a concessão de incentivos - em pagamento ou compensação - para reflorestamento em assentamento rural, em áreas degradadas ou desapropriadas pelo Poder Público.
O governo federal deverá conceder o incentivo por meio de programas ambientais já existentes. As regras serão definidas pelo Executivo, que terá de regulamentar a lei no prazo de 120 dias após a sua aprovação.

Ainda segundo a proposta, o incentivo deverá "representar alternativa econômica para famílias assentadas, trabalhadores rurais e pequenos produtores".

O projeto tramita em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=51189

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quem sustenta a sustentabilidade?

A definição de sustentabilidade pode ser “termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações“.



Definição fácil né ?! Aparentemente. O difícil é colocá-la na cabeça das pessoas. Fazê-las sustentar essa idéia. A charge ao lado é um bom exemplo disso. Ela consegue colocar o humor na trágica ironia.



Aproveitem.



Reflitam também.


O abraço de sempre.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Energia limpa gerada com esterco

Esterco acumulado para coleta de biogás na Cooperativa Aurora, exemplo de sustentabilidade
O estado de Santa Catarina possui um rebanho de 6,2 milhões de porcos, um dos maiores do mundo. O grande desafio dos suinocultores do oeste catarinense tem sido buscar um destino sustentável para o dejeto que muitas vezes são jogados diretamente nos mananciais, contaminando os rios e o lençol freático, colocando em risco o abastecimento de água. A solução, segundo os especialistas, é gerar energia com as fezes dos animais.
“A produção de biogás é feita a partir da decomposição dos dejetos em um biodigestor anaeróbico (reator químico que, através da ação de bactérias dentro de determinados limites de temperatura, umidade e acidez, transforma a matéria orgânica em gás metano (CH4) gerando, assim, energia elétrica ou térmica”, explica Paulo Armando Victória de Oliveira, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves.
“Se ele produz uma determinada quantidade de energia e não usa na sua atividade, ele pode ter um vizinho que usa. Podemos pensar de forma mais ampla e tratar o caso do pequeno produtor em um contexto mais amplo que só a propriedade dele, tendo assim, um retorno financeiro e contribuindo para o equilíbrio do projeto”, afirma o especialista em energias renováveis.
Estes pequenos produtores não precisariam, portanto, se ater em um só tipo de energia. Eles poderiam aproveitar a energia térmica, mecânica ou elétrica. Santiago explica que o produtor, principalmente no ciclo de engorda, tem um baixíssimo consumo de energia nesta região, mas pode ter um vizinho que cria aves e está gastando lenha ou combustível fóssil para aquecer o aviário e precisa de energia.
“ A energia renovável é muito sensível a pequenas quantidades de energia. Um watt é importantíssimo em um projeto. Não precisamos fazer do produtor de suíno um produtor de energia para vender para a rede. Ele tem que receber na sua propriedade tecnologias e soluções facilmente adaptáveis em sua atividade. Vai ser um complemento da sua atividade”, argumenta Santiago, que faz projetos de sustentabilidade para a Cooperalfa Aurora há dois anos.
Com o resíduo excedente o pequeno proprietário pode fazer unidade de compostagem. “Assim, ele gera adubo orgânico e ainda consegue exportar para outras propriedades. Isso é viável economicamente”, afirma Oliveira.

Fonte: http://www.oeco.com.br/reportagens/24869-energia-feita-com-esterco

Biodísel

E aí galera ! Estava mechendo no site http://www.biodisel.com.br/ e encontrei a charge abaixo.Comentem aí.

sábado, 5 de março de 2011

Os impactos ambientais provocados pelo agronegócio


Como já é conhecido, a mudança climática que temos presenciado em nosso planeta é um dos assuntos mais discutidos atualmente, pois se continuarmos explorando o meio ambiente do mesmo modo que fazemos hoje, estes problemas ambientais, não somente os climáticos, poderão piorar muito, causando a extinção de diversas espécies tanto da fauna quanto da flora do mundo, ou pior, poderemos acabar com a espécie humana!
O meio ambiente já vem demonstrando que a nossa super exploração dele trará consequências graves para todos nós.E é pensando no futuro, não somente dos humanos, mas de nosso planeta e de todos os seres que nele habitam, que devemos repensar nossas ações e procurar motivar todos a procurar remediar os danos causados até o presente momento e a utilizar os recursos que a Mãe-Terra nos proporciona de forma mais consciente.
O agronegócio, apesar de ser bom para todos nós, para a economia de nosso país, também contribui para grande parte dos impactos ambientais presentes no país. Má utilização dos solos, provocando a desertificação destes, desvio de cursos de rios o que causa modificações negativas em seu fluxo, contaminação de rios e lençois freáticos devido a alta utilização de agrotóxicos e fertilizantes, grandes desmatamentos para implantação de monoculturas, queimadas, irrigações manejadas de forma inapropriada provocando impactos nos rios e nos solos.Todas estas formas de atuação dos agroprodutores é totalmente prejudicial ao meio ambiente e podem trazer gravíssimas consequências no futuro.Então é necessário pensar em novas formas de exploração do ambiente sem o prejudicar tanto levando em conta também a economia do país, para que esta continue crescendo.



Alimentos com excesso de agrotóxico ameaçam saúde dos brasleiros






Uma ameaça à saúde do brasileiro está indo à mesa e servida nas refeições: alimentos com excesso de agrotóxico e outros tipos de veneno

Segundo os médicos, a melhor dica é lavar bem os alimentos em água corrente. O Brasil é o segundo maior consumidor de defensivos agrícolas - produtos que matam insetos e fungos - do mundo. Só perde para os Estados Unidos.

O índice de contaminação é maior em frutas, como morangos e pêssegos, e em hortaliças, como o alface.

Morangos frescos em pleno verão brasileiro, tomates sem sinal de apodrecimento, apesar das últimas chuvas. O agricultor descobriu como fazer para ter produtos bonitos por mais tempo nas prateleiras.

Mas alguns têm exagerado na dose. “O agricultor usa mais para morango, pera, maçã, goiaba e uva”, alerta a pesquisadora Claudia Helena Pastor Ciscato.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária também analisou mais de mil amostras em 16 estados e comprovou: de cada 10 pés de alface, quatro estavam com resíduos. O morango foi o campeão, com 45% das amostras condenadas. Já a contaminação do tomate vem crescendo desde 2002.

Resíduos de agrotóxicos em frutas e verduras são permitidos. Mas dentro de uma quantidade, que é recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Se respeitada, eles não fazem mal quando ingeridos. O perigo está nos excessos e no uso de produtos proibidos. A pesquisa mostrou que na amostra analisa de tomate foi usada uma substância que compromete o sistema nervoso.

“São práticas criminosas, de contrabando, de uso inadequado de um produto, buscando resultados de maior recuperação da terra e do plantio”, alerta o gastroenterologista Dan Waitzberg.

A polícia encontrou laboratórios clandestinos na região de Ribeirão Preto, onde estavam 150 caixas de defensivos adulterados. Os efeitos nos agricultores que estão expostos diretamente a grandes quantidades de agrotóxicos já foram comprovados.

“O câncer está aí no meio, como problemas na reprodução que vão desde uma redução da infertilidade, até à impotência sexual masculina”, afirma o toxicologista Sérgio Graf, da UNIFESP.

Para os consumidores, médicos desconfiam que os agrotóxicos presentes nos alimentos frescos podem provocar o aparecimento de doenças graves. Mas essas são apenas suspeitas. Ainda faltam estudos na área.

Ninguém deve sair por aí cortando frutas e verduras do cardápio. O ideal é aprender a lavar o alimento: usar água corrente; deixar de molho em vinagre ou cloro por até 20 minutos. Se quiser, pode descascar as frutas antes de comer. E procurar não guardar na geladeira.

“Você deve deixar ao ar livre, em uma fruteira, e não colocar na geladeira, porque pode, às vezes, inibir o desaparecimento do empesticida da superfície da fruta”, aponta pesquisadora do Instituto Biológico Claudia Helena Pastor Ciscato.

Entre 2001 e 2008, em todo o país, foram apreendidas 400 toneladas de agrotóxicos ilegais. A pena para esse tipo de foram condenadas.crime - que é considerado crime ambiental - varia de um a quatro anos. Quatorze pessoas .


FONTE: g1.com.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

Impactos ambientais

Com a evolução do agronegócio, as fazendas tornam-se mais especializadas e houve a intensificação do uso de agroquímicos, fertilizantes e água, uso muitas vezes sem os devidos cuidados com os solos, as águas superficiais ou subterrâneas.



Essa contaminação das águas subterrâneas ou rios podem prejudicar a fauna silvestre e ameaçam a sua qualidade para o consumo humano. Até mesmo o uso descontrolado fertilizantes produz muita solubilização de nutrientes na água. Um fenômeno preocupante é a eutrofização: junção de resíduos orgânicos de estercos animais, efluentes de silagem e fertilizantes resultam no crescimento de algas nas superfícies das águas, provocando a diminuição da oxigenação das águas e a morte dos peixes.



A eutrofização pode ocorrer por fatores naturais, como excrementos de pássaros e outros animais, mas nestes casos, as quantidades são menores e os equilíbrios do ecossistema pode se recuperar sozinho, sem o auxílio do homem.



Outra dimensão da degradação ambiental são as devastações da cobertura florestal e o manejo errado, que leva à degradação da estrutura física dos solos e, em consequência, facilitam os processos da erosão, que também ocorrem por manejo inadequado das criações ou plantios. Essa depredação do patrimônio genético traz consequências para as atividades econômicas. Além dos impactos relacionados com a redução da biodiversidade, compromete-se a identificação de espécies, para fins comestíveis, medicinais ou industriais. E se amplia as implicações com o aquecimento global.



A cada dia que passa, os produtores estão mais conscientes das barreiras ambientais de responsabilidade social que vão ter que enfrentar intensamente para colocação de seus produtos no mercado internacional.



Como já dizia Kansas: "Nada dura para sempre, só o céu e a terra. Isso vai embora e Nosso dinheiro não vai comprar outro minuto". O único erro da aplicação dessa frase atualmente é que hoje sabemos que nem o céu, muito menos a terra, vão durar pra sempre.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O grande "vilão" do agronegócio

Bom pessoal, como todos já sabem o grande "vilão" do agronegócio, é o grande desgaste do meio ambiente. 
Desmatamento, empobrecimento do solo, queimadas, contaminação de mananciais e do lençol freático, desequilíbrio ecológico e proliferação de pragas. Fora que há uma grande preocupação com o que fazer com o lixo que é produzido, principalmente com as embalagens. 
A cada dia que se passa o agronegócio só vem crescendo e consequentemente o desgaste do meio ambiente também, qual será o preço que iremos pagar por esse desenvolvimento no futuro? 
Será bom ou ruim? 
Isso só o futuro para responder, enquanto isso, vamos ter que conviver com esse "VILÃO" .

Até a próxima!