O objetivo foi portanto alcançado.
" No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebi que estava lutando pela humanidade." - Chico Mendes
sábado, 16 de abril de 2011
Conclusão
O objetivo foi portanto alcançado.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Agronegócio:Problemas atuais
Direito e Agronegócio
Iluminismo e o direito ambiental
O Iluminismo foi um movimento que surgiu na França no século XVII em reação ao longo domínio da Igreja Católica durante a alta e a baixa idade média que impôs uma visão teocêntrica. Segundo os filósofos iluministas, o movimento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade em função do longo domínio teocrático e teocêntrico que devia ser substituído pela racionalidade.
O principal resultado do Iluminismo é uma visão antropocêntrica em que o homem passa a ser o centro da sociedade, e a razão substitui questões dogmáticas então somente explicadas pela fé.
Os principais filósofos do iluminismo são homens que foram pilares para a edificação do direito moderno, tal qual hoje é reconhecido, como John Locke que argumenta sobre o governo civil e retoma de certa forma a tradição britânica de civilização que já havia se expressado com Thomas Hobbes. O francês Voltaire defendia ardorosamente o direito ao pensamento e criticava a intolerância religiosa. Rosseau, Diderot e Montesquieu, filósofos de extrema importância para o direito moderno completam o quadro.
O direito ambiental e o conjunto da legislação ambiental constituída por leis, portarias, resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente e dos órgãos estaduais no Brasil e de outros órgãos normativos no mundo tem explicitado normas ambientais sempre tomando por premissa, ainda que não declarada e nem mesmo pensada, a concepção antropocêntrica do mundo.
Nesta visão não há sentido em proteger a natureza e os ecossistemas em função do próprio equilíbrio. Na concepção que evolui do iluminismo, onde o teocentrismo é substituído pelo antropocentrismo, só há sentido em proteger a natureza em função do homem. Mas esta ideia é equivocada, a natureza e o meio ambiente são um bem em si próprios e precisam ser protegidos. Não apenas para propiciar ao homem boa qualidade de vida. Mas se não forem protegidos, o desequilíbrio da natureza poderá cobrar o direito fundamental à vida do homem.
Wolf Paul da Universidade de Frankfurt contesta com sobrados argumentos os caminhos que tem tomado este direito ambiental. Ele denomina de irresponsabilidade organizada esta situação e identifica que o direito tem se prestado para tornar o Direito Ambiental meramente simbólico. Ele manifesta que o pensamento jurídico precisa evoluir do antropocentrismo para o ecocentrismo.
Não se pode mais conviver com uma simbologia que produz pérolas ao ficar discutindo se lobos marinhos, leões-marinhos e focas tem personalidade jurídica ou não, se são classificados como coisas pelos pandecistas. E além de recusar a ação condenar o pagamento de custas aos demandantes (lobos marinhos).
Será necessário comprovar nexo ou causalidade entre os despejos de resíduos autorizado no mar do norte e a mortandade identificada logo após nestes animais? Não é possível que o hermetismo e a própria hermenêutica seja instrumentalizada para atender interesses de argumentação jurídico-simbólica que no sociedade de riscos pode até cair no ridículo da falta de percepção da realidade. A formalização do direito na área ambiental não pode se prestar para desviar o conteúdo dos verdadeiros objetos das demandas discutindo formalidades que não se prestam a serem empregadas em questões ambientais e que são heranças do antropocentrismo advindo do iluminismo.
Esta simbologia jurídica não pode ser o apanágio de atitudes manipuladoras que promovem uma irresponsabilidade organizada, que aparece aos olhos dos cidadãos como espetáculo de irrealidade e descompromisso.
O direito ambiental tem avançado notavelmente no Brasil, e aqui estamos mais próximos de romper o antropocentrismo em direção a um ecocentrismo, não apenas na legislação ambiental, mas até mesmo na legislação processual, desconstituindo as formalidades não aplicáveis que promovem o espetáculo da irracionalidade identificada por Wolf Paul como irresponsabilidade organizada.
O direito ambiental evolui inserido na contextualização da sociedade de risco de Ulrich Beck, não sendo difícil então identificar que na natureza os padrões de organização existem, mesmo que fora da nossa compreensão cartesiana de padrões organizacionais. A natureza se organiza da sua forma e seus padrões não são lineares ou possíveis de serem enquadrados em equações mesmo complexas.
Fonte: http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/handle/2011/2051
Fonte: Dra. Haide Maria Hupffer e Dr. Roberto Naime são integrantes do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Roberto Naime, colunista do Portal EcoDebate, é Professor no Programa de pós-graduação em Qualidade Ambiental, Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo – RS.
O verdadeiro boi da floresta
Quando decidiu deixar suas lavouras em Mato Grosso para tentar a sorte nas terras do Acre, o pecuarista Adálio Cordeiro embarcou numa verdadeira aventura. Assim como tantos outros que se propuseram a desbravar aquela região, ao chegar naquelas bandas, ele não encontrou estradas, infraestrutura ou luz elétrica, apenas uma densa e desafiadora floresta. Na base do facão foi abrindo áreas até fazer nascer ali sua fazenda Recreio, hoje uma produtiva propriedade de 800 hectares, onde mantém um rebanho de dez mil cabeças de gado nelore. O que Cordeiro não podia imaginar é que, depois dessa verdadeira epopeia, seu grande desafio, na verdade, se daria nos dias de hoje, 40 anos depois de sua chegada ao Acre: provar que é possível expandir a pecuária da região sem prejudicar o meio ambiente. Cordeiro faz parte de um grupo de criadores que estão aderindo a um novo sistema de produção mais sustentável, que envolve o uso de uma série de tecnologias para que as áreas sejam mais produtivas e possam receber uma quantidade maior de animais. Um modelo que pode dar início a um novo momento para a pecuária do Estado, que no passado foi o estopim de grandes conflitos entre criadores e seringueiros, e que agora pode se tornar uma grande aliada na preservação da floresta. “Quando cheguei ao Acre era considerado um herói. Hoje, quando digo que crio gado na região amazônica, parece que sou um bandido. Temos que mostrar que a atividade pode viver harmoniosamente com a floresta”, afirma o produtor. Uma visão que pode ser embasada pelos números. De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária Florestal do Acre (Idaf), a taxa anual de desmatamento do Estado, que em 2003 era de 0,66%, despencou para 0,11% no último ano. Para se ter ideia, a taxa média de desmatamento de toda a região amazônica é de 0,23% ao ano. Nesse mesmo período, o rebanho acriano vem cresceu a uma taxa de 12% ao ano e o número de cabeças mais que dobrou, passando de 1,033 milhão para 2,3 milhões, segundo o último levantamento do IBGE. Ou seja, com tecnologia os produtores conseguem criar mais animais em menos áreas, tanto que, enquanto a média brasileira de lotação é de uma cabeça de gado por hectare, no Acre a média é de 2,2 animais.
Achei essa reportagem muito interessante e resolvi postar para vocês.Espero que gostem!É possível práticar agronegócio com sustetábilidade!
FONTE:
http://www.terra.com.br/revistadinheirorural/edicoes/71/artigo186528-1.htm
Nova lei de terras 'esfria' interesse de americanos no agronegócio brasileiro
Oportunidade!!!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Coragem ou costas quentes?
O movimento de alinhamento da mídia grande com interesses conservadores ligados a poderosos lobbies e grupos econômicos, na grande maioria das vezes reforçando a impossibilidade de a população discernir e defender seus interesses básicos, não é mais novidade. Até mesmo nos órgãos que se auto-intitulam como progressistas, que teoricamente prezam a comunicação democrática e a apresentação das diversas opiniões em jogo no tratamento de um tema, tem sido a cada dia mais escancarado o posicionamento em favor do lado que de fato lhes interessa. O ‘caminho único’ impõe-se com evidência crescente.
A Folha é aqui um exemplo significativo. Sempre sorrateira em suas articulações, de modo a poder preservar o caro discurso sobre seu progressismo, tem tido bem menos peias ultimamente na demonstração de seu verdadeiro caráter. A recente transformação de seu caderno Dinheiro em Mercado, com a dispensa de colunistas capazes de tecer considerações mais amplas e profundas sobre a economia nacional e internacional, e sua substituição por nomes, quando não mercadistas, ligados a grupos de interesses muito específicos, escancaram de modo contundente o seu verdadeiro viés. A demissão, há alguns meses, do renomado economista Paulo Nogueira Batista Júnior, e a estréia de nomes como Antonio Palloci, hoje menina dos olhos do sistema financeiro, e agora de Kátia Abreu, dispensam maiores comentários.
Mais alarmante, no entanto, do que o apoio que figuras como a da senadora encontram na mídia é a constatação inequívoca do suporte que vem do próprio governo a estas posturas. Para aqueles que acompanham de perto a conjuntura agrária e agrícola do país e os movimentos sociais a ela associada, não é estranho o fato de que os números advindos do governo Lula indicam privilégio aos grandes produtores e obras polêmicas. Os pequenos produtores, a promessa de uma efetiva reforma agrária e a postura de respeito verdadeiro ao meio ambiente foram lançados às calendas. E nada indica, por sua vez, que o novo governo vá traçar rumos diferenciados.
Rumos inusitados estão fora de perspectiva não somente pelo fato de ser o novo governo apoiado pelo anterior, cuja presidente eleita foi praticamente arremetida ao Planalto pelas mãos de Lula. No clima de lua de mel com o público típico dos inícios de mandatos, e enquanto ainda se pode surfar na estupenda popularidade deixada por Lula, algumas sugestivas medidas foram anunciadas. Elas devem dar o tom da preocupação com o que vem pela frente.
Para além das políticas gerais já em andamento, como o maior arrocho na economia, a partir de restrições orçamentárias e elevações das taxas de juros, há outras providências mais específicas e de menor visibilidade. Em sintonia com o estilo tecnocrático da nova presidente, está em estudo, por exemplo, um ‘choque de gestão’ na área de licenciamento ambiental. Buscam-se regras mais simples, além de prazos menores e redução de custos para os investidores, com o objetivo imediato de acelerar a aprovação às grandes obras do PAC (o Plano de Aceleração do Crescimento), a maioria delas envolta em consideráveis polêmicas sociais e ambientais.
É neste tipo de ‘providências’ aparentemente mais prosaicas que se deve ficar de olho... A partir delas, o governo - que ainda se pretende e se auto-intitula ‘popular’ - poderá encontrar os artifícios para aprofundar a inexorável rota conservadora imposta pelo modelo econômico escolhido.
fonte : PolÍtica- O Agronegócio e a Crise Alimentar autor: Valeria Narder
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O Direito "esfria"
Queridos leitores, faço hoje a ultima postagem que me cabe sobre os temas propostos a este trabalho. A qual será sobre uma reportagem que li na globo.com, que relata como uma nova lei de terras 'esfria' interesse de americanos no agronegócio brasileiro.
A atuação do direito através desta lei que gerou desde o ano passado um parecer da Consultoria-Geral da União aprovado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva limita à aquisição a áreas de no máximo cinco mil hectares para estrangeiros, e também o terreno não pode ultrapassar 25% da superfície do município. Fato que “esfriou" a disposição dos americanos em investir no agronegócio brasileiro. Como conseqüência reduziu também a busca deles em se fixar em residências no Brasil.
Como resposta uma reportagem foi publicada pelo jornal britânico "Financial Times", a qual diz que o Brasil tem capacidade para aumentar a produção de alimentos em um mundo onde a demanda por comida só aumenta, mas que precisará de "enorme investimento doméstico e estrangeiro" para atingir seu potencial. Ainda diz que o Brasil planeja restringir especuladores de terra no Brasil e que permitirá apenas a presença de investidores "genuínos" para atender ao interesse brasileiro de atrair investimento privado para o setor agrícola.
Espero que o blog tenha sido ou venha a ser útil a vocês.
Grande aliado?
Será mesmo que essa foi uma grande união? Creio que sim, pois com a ajuda do Estado, teremos o impulso necessário para colocar o café no topo das exportações novamente!!
Leia a matéria completa no link abaixo :
http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=cafe_ganha_aliado_de_peso_no_governo_federal&id=52743
Beijos e Abraços.
Acabou de sair do "forno"

Nasce a Associação de Direito do Agronegócio
O agronegócio representa hoje 30% do PIB do país. Segundo ele, o setor, com toda a sua grandiosidade, mascara grande parte de suas carências, como o crédito. “No passado, quase todo financiamento agrícola era feito através do crédito rural, mas depois da Lei 11.076/04, o crédito privado começou a ser outro importante fator gerador do crescimento do setor, através dos novos títulos do agronegócio.
Musica : CUANDO LOS ANGELES LLORAN (Chico Mendes)- Maná
domingo, 10 de abril de 2011
Algodão

Abraços....
Perfil do Agronegócio Braseileiro e do Agronegócio de Minas
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Açucar e sua análise de mercado
Mais então, achei essa matéria muito bacana... vou repassá-la aqui..
Açúcar: Necessidade pontual de compra eleva cotação
Pesquisas do Cepea apontam que o mercado paulista de açúcar tem sido caracterizado por baixa oferta e também por baixa demanda, já que compradores aguardam a entrada de açúcar da nova safra. Com isso, os preços seguem em quedaNo entanto, quando compradores têm necessidade imediata de aquisição, a baixa disponibilidade "fala mais alto". Este foi cenário verificado nessa terça-feira, 5, quando o Indicador teve aumento de 1,16%, fechando a R$ 67,90/saca de 50 kg.
Para a safra que começa, a estimativa da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) é que a produção de açúcar da região Centro-Sul aumente apenas 3,3%, passando para 34,6 milhões de toneladas, e que as exportações se elevem em 2,5%, atingindo 24,9 milhões de toneladas, o que corresponde a 72% da produção do região.
Fonte : http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=acucar_necessidade_pontual_de_compra_eleva_cotacao&id=53197
" Cifrões do Mato "
Meio que “fuçando” na internet me parei numa notícia da CNA que dizia que o agronegócio respondeu por 90,2% das exportações de MS. Muito não?Ainda mais pra um setor não muito creditado.
O estado se destaca com a soja tanto em grão como em farelo e óleo. A carne bovina e de frango também. Da mesma forma o grão de milho o açúcar e o couro. Os dados são lançados pela FAMASUL. E seu presidente, Eduardo Riedel, destacou que o Agroalimento serve de referência não só para a imprensa, mas também para os órgãos públicos e outras entidades que atuam no segmento do agronegócio. “A anuário traz uma compilação de dados que mostra o impacto do setor na economia sul-mato-grossense”, enfatizou.
Coloquei este pedaço da fala do Riedel na integra porque cabe aqui fazer um paralelo já que ele usou a palavra impacto. O resultado na balança comercial confirma que, somente no período de 1998 e 2009, o setor ampliou suas exportações em 1.133%. E quanto isto custou pra própria terra? É relevante? Mas claro, para tentar resolver criam-se projetos de recuperação de matas ciliares, que contam com apoio de produtores locais, e que não têm muita ou voz alguma. Fato que coloca em xeque a suposta maravilha do agronegócio no Mato Grosso do Sul. È notório o quão contraditório o mesmo é assim como deixa em mito a suposta capacidade do agronegócio em relação à produtividade e geração de ocupações no campo.
Mesmo assim, são os cifrões que valem, o resto a gente derruba e passa por cima.
Até breve.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O Agronegócio dos estados brasileiros


Essa representação do mapa do Brasil mostra-o personalizado para identificar as áreas em que são produzidos os diversos produtos exportados do país de forma generalizada e de acordo com as fotos dos produtos.
Já o Gráfico acima é referente à importação e Exportação do país e seu saldo final em US$ bilhões, dos anos de 2005 e 2006, o que, comparado as últimas notícias, pode-se dizer que houve crescimento do agronegócio nacional com interferência favorável à economia brasileira!


No segundo Gráfico há a evolução das exportações brasileiras destacando a imensa demanda de carne se comparada a outros produtos por ano.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Lançamento da Superagro Minas 2011 reúne lideranças do agronegócio
Queridos leitores, navegando pela internet encontrei a divulgação da Superagro Minas 2011.Resolvi postar para vocês, na tentativa de que possam se programar e ir até lá conferir...
Atual sistema de gerenciamento do mercado!
domingo, 3 de abril de 2011
GG : Gados e Grãos
Eae galera, estava dando uma passada pelo youtube, e achei esse vídeo muito bacana, ele aborda a exportação da carne bovina, do leite e fala também sobre o aumento da produção de grãos no páis, sendo que triplicou a produção, porém só aumentou a área em 25% . Muito bacana o video. Vale pena dar uma conferida. Link do vídeo : http://www.youtube.com/watch?v=AD2A9Sthv3s&feature=related Até o próximo....
sábado, 2 de abril de 2011
O agronegócio e o mercado financeiro

"Demandas firmes nos mercados e ofertas em geral devem sustentar as principais cadeias produtivas do campo nacional em 2011." Era a notícia que corria na internet no ano passado e que está se concretizando este ano.
Luciano Van den Broek é Engenheiro agrônomo formado pela USP e mestrado em engenharia de producao pela UFSCar. Traballha atualmente como analista dos mercados de grãos, oleaginosas e algodão do Rabobank, que divulgou:
Esse horizonte, cujos contornos ganharam força no segundo semestre do ano passado, é confirmado pelo estudo "Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro", concluído recentemente pelo departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank Brasil.
O aumento do consumo de produtos brasileiros, principalmente os "não perecíveis" foi "puxado" por países emergentes este ano.
Está claro que o ritmo de crescimento econômicos nos países desenvolvidos continuará lento por algum tempo, daí o peso dos emergentes na análise. E o Brasil, a partir do aumento do poder aquisitivo de sua própria população, colabora para elevar esse peso inclusive oferecendo novas alternativas de demanda por alimentos básicos, agrocombustíveis e produtos de maior valor agregado, muitas vezes capazes de compensar eventuais turbulências nas exportações.
Ocorre que estimativas apontam que o mundo deverá voltar a apresentar um excedente mínimo, depois de problemas climáticos em fronteiras como Rússia, União Europeia e Paquistão, e uma retomada tende a tirar um pouco do suporte dos preços no segundo semestre.
"O momento é de bonança, mas o produtor não pode se esquecer que isso é cíclico e que é preciso investir em qualidade, tratos culturais e comercialização", afirma Broek, que cita: "Os preços no Brasil estão até mais elevados do que na bolsa de Nova York".
O analista confirmou que as adversidades climáticas no sul do Hemisfério Sul, notadamente na Argentina (ver matéria abaixo), podem dar ainda mais fôlego às cotações internacionais, e a expectativa é que os preços subam no mercado internacional e levem junto os do Brasil, que depende de importações.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
" Dribles no Mercado "
Meus leitores, nesta semana resolvi dar ênfase a situação do Agro no mercado. Para meu espanto apesar dele representar um terço do PIB brasileiro, ele é o menos privilegiado se equiparado ao resto. Dá para acreditar?
Estão se perguntando por quê? Eu também. Mas parei para refletir e principalmente para me inteirar e tenho um palpite. Creio que existe certo desconforto por parte dos investidores, uma vez que esse setor no passado era marcado pela inadimplência e atrasos nos pagamentos. Convenhamos que credor não ficaria receoso?
Mas tudo quando se está não só no início, mas principalmente, está sujeito á experiências negativas, as quais devem ser entendidas como uma etapa ou evolução natural. Esse fato é tão comum meus caros, que já ocorreu com outros setores da nossa economia como o imobiliário. Inacreditável? Pra se ver, e atualmente é a primeira opção de investimento para qualquer amador.
Felizmente os problemas do passado serviram para provocar mudanças estruturais no agronegócio e na sua forma de financiamento, aumentando o profissionalismo de seus tomadores. Para a surpresa de muitos, os setores do agronegócio que mais apresentaram inadimplência no passado foram os que mais se consolidaram, e aposto que hoje apesar do mesmo ainda não ser o foco principal de investimento, ele dribla os empecilhos e vem ganhando ‘uma cadeira’ mais confortável a cada dia.
E você? Aposta nisso?
Aquele abraço.